Livro de Actas das Sessões da Junta de Paróquia de Ílhavo 1865 - 1876
1865, Abril, 23
Deliberou-se pagar ao tesoureiro da Irmandade do Santíssimo Sacramento e Almas de Ílhavo, João dos Santos Malaquias 1.580 réis por dois alqueires de trigo do foro que a paróquia é obrigada anualmente a pagar à mesma irmandade.
Deliberou-se pagar a Francisco dos Santos Barreto 6.000 réis pela armação preta no paço nos cinco Domingos de Quaresma.
1865, Junho, 18
1865, Junho, 18
Deliberou-se entregar ao secretário da Junta, o Pe. João Manuel da Rocha Senos 12.850 réis para pagar aos empregados a cargo da Junta os seus ordenados relativos ao segundo semestre de 1864/65.
Deliberou-se pagar ao tesoureiro da Junta 4.800 réis pelas missas dos legados das confrarias.
Deliberou-se chamar o serralheiro António de Pinho para se examinar o concerto no relógio e casa do mesmo e se lhe pagasse a quantia de 40.000 réis.
Deliberou-se pagar a António Cândido Gomes 16.831 réis pela cera e mais objectos para a igreja.
Deliberou-se pagar ao secretário 109.798 réis para pagamento completo do empréstimo feito a D. Henriqueta Maia do pagamento dos paramentos ricos.
1865, Junho, 30
Deliberou-se liquidar e apurar contas da cobrança da finta efectuada por António Cândido Gomes nos anos 1861/62 e 1863/64.
1865, Julho, 2
Deliberou-se pagar a Manuel Francisco Arvelo 1.350 réis pelo concerto que fez na bomba do cemitério, 340 pelo concerto nos sinos das entradas e 400 pelo concerto nos esquifes ou tumbas.
Deliberou-se pagar a António Pinho, serralheiro, 400 réis por uma fechadura que fez para a porta do coro da igreja.
1865, Julho, 16
Deliberou-se pagar ao Pe. José Simões Chuva 1.725 réis pela certidão de uma escritura que se julgou precisa para intentar uma questão.
1865, Julho, 30
Deliberou-se pagar ao Pe. Manuel Palhão 4.800 réis pela madeira que vendeu para o telhado da sacristia e ou sacristão José António da Silva 580 réis pelos sanguíneos que mandou fazer.
1865, Agosto, 7
Foi apresentado o orçamento de receita e despesa para o ano 1865/66, dando-se como receita ordinária: renda do moinho do Casal que pertence à Confraria de Nossa Senhora do Rosário de 27.450 réis; renda de 5 alqueires de milho de uma terra pertencente à Confraria do Senhor Jesus de 2.000 réis, rendimento de foros pertencentes às três Confrarias a cargo da Junta de 46.950 réis, rendimento de foros em trigo de 10 alqueires a 600 réis por alqueire de 6.000 réis e rendimento de foros em milho de 5 alqueires a 400 réis por alqueire de 2.000 réis; como receita extraordinária: rendimento de sepulturas do cemitério 50.000 réis, de aluguer de paramentos em funerais de 1.600 réis, de contribuição para sermões das quarenta horas, tardes de Quaresma, semana santa e Páscoa de 40.000 réis, da finta aplicada nesse ano para ser aplicada em conformidade do acórdão do Concelho de Distrito de 6 de Fevereiro de 1857 de 364.431 réis; e dando-se como despesa obrigatória: as festividades do Senhor Jesus e São Sebastião de 16.000 réis, missas dos legados das Confrarias a cargo da Junta de 4.800 réis, aos clérigos que assistem às 40 horas de 10.800 réis, a armação na mesma festividade de 6.000 réis, de cera e azeite todo o ano de 20.000 réis, ao empregado do cemitério 8.600 réis, lavagem e engomação de roupa da igreja 7.500 réis, ao sacristão 9.600 réis, de guizamentos ao pároco 2.400 réis, a quem trata do relógio 8.000 réis, com pregadores nas 40 horas, tardes de Quaresma, semana santa e Páscoa 39.000 réis, de foros a pagar à Santa Casa da Misericórdia de Aveiro de 12 alqueires de trigo galego 8.340 réis, à Irmandade do Santíssimo Sacramento e Almas de 2 alqueires de trigo 1.500 réis, para compra dos livro do registo paroquial 2.400 réis, de décima do moinho do Casal 3.000 réis, da armação preta no paço nos 5 Domingos da Quaresma 6.000 réis, da iluminação na noite de Natal e nas três noites da Semana Santa 1.200 réis, de palmitos no Domingo de Ramos 350 réis, para o ornamento do altar da Senhora do Rosário conforme o testamento do legado de Tomé Nunes da Silva Bastos 20.000 réis; e despesa facultativa: para limpeza da igreja 6.000 réis, concertos nas porcas dos sinos e cordas 10.000 réis, concertos de paramentos, toalhas dos altares e compra de véus de cálice 12.000 réis e para a factura de uma sacristia ou casa de arrecadação de alfaias, imagens sagradas e paramentos que muito se precisa e de duas portas, a principal e uma lateral da igreja matriz, segundo orçamento feito por peritos a juramento de 606.400 réis.
1865, Agosto, 8
Deliberou-se que, visto se ter incendiado o edifício do Governo Civil de Aveiro e se ter perdido segundo consta os livros dos acórdãos tomados pelo Concelho de Distrito, transcrever para esta acta o acórdão nº 75 de 6 de Fevereiro de 1857, remetido por cópia a esta Junta, sobre uma derrama acordada pela Câmara de 12% sobre a verba da contribuição predial, industrial e verbas de juros, para compra indispensável de trastes e obra da sacristia da igreja matriz.
1865, Agosto, 27
Deliberou-se mandar fazer novas enxergas e cabeceiras dos esquifes do cemitério atendendo ao seu péssimo estado.
1865, Setembro, 10
Deliberou-se mandar concertar a janela do baptistério que a tempestade arrombou e que se compusesse a casula que serve nos dias santificados.
Deliberou-se pagar ao sacristão José António da Silva 7.460 réis da despesa feita com a festividade de São Sebastião a cargo da Junta.
1865, Setembro, 24
Deliberou-se pagar a Manuel Francisco Arvello 305 réis pelo concerto da janela do batistério de ferro, pedras e pregos e pagar a Joana Vitorina dos Anjos 720 réis pelo concerto da casula. Deliberou-se mandar fazer renda para a toalha do altar-mor.
1865, Outubro, 6
Deliberou-se pagar da renda para a toalha 1.050 réis e que se mandasse compor dois manustérgios. Deliberou-se pagar ao tesoureiro 4.800 réis pelas missas dos legados das Confrarias a cargo da Junta.
1865, Dezembro, 31
Deliberou-se que se comprar, não excedendo 8.000 réis, uma alcatifa em muito bom estado que se acha à venda, pertencente a João dos Santos Barreto, órfão que ficou de João dos Santos Barreto, da qual a Paróquia tem muita necessidade. Neste acto apareceu António Cândido Gomes como senhor do dito órfão deliberando que sendo para a Igreja da freguesia de bom grado a cedia por aquele valor.
Deliberou-se contratar a obra de pintura do altar da Senhora do Rosário com o pintor Pedro Serrano de Aveiro, para ornamento do qual foi deixado um legado do falecido Tomé Nunes da Silva Bastos, importando 20.000 réis.
1866, Janeiro, 15
Ofereceram-se para mordomos e administradores da Confraria de Santo António da Coutada: José Ferreira dos Santos (juiz), Fernando dos Santos Carrancho (escrivão), Manuel Nunes Feliciano (procurador) e Francisco Simões Preto (tesoureiro), todos do lugar da Coutada.
1865, Agosto, 27
Deliberou-se mandar fazer novas enxergas e cabeceiras dos esquifes do cemitério atendendo ao seu péssimo estado.
1865, Setembro, 10
Deliberou-se mandar concertar a janela do baptistério que a tempestade arrombou e que se compusesse a casula que serve nos dias santificados.
Deliberou-se pagar ao sacristão José António da Silva 7.460 réis da despesa feita com a festividade de São Sebastião a cargo da Junta.
1865, Setembro, 24
Deliberou-se pagar a Manuel Francisco Arvello 305 réis pelo concerto da janela do batistério de ferro, pedras e pregos e pagar a Joana Vitorina dos Anjos 720 réis pelo concerto da casula. Deliberou-se mandar fazer renda para a toalha do altar-mor.
1865, Outubro, 6
Deliberou-se pagar da renda para a toalha 1.050 réis e que se mandasse compor dois manustérgios. Deliberou-se pagar ao tesoureiro 4.800 réis pelas missas dos legados das Confrarias a cargo da Junta.
1865, Dezembro, 31
Deliberou-se que se comprar, não excedendo 8.000 réis, uma alcatifa em muito bom estado que se acha à venda, pertencente a João dos Santos Barreto, órfão que ficou de João dos Santos Barreto, da qual a Paróquia tem muita necessidade. Neste acto apareceu António Cândido Gomes como senhor do dito órfão deliberando que sendo para a Igreja da freguesia de bom grado a cedia por aquele valor.
Deliberou-se contratar a obra de pintura do altar da Senhora do Rosário com o pintor Pedro Serrano de Aveiro, para ornamento do qual foi deixado um legado do falecido Tomé Nunes da Silva Bastos, importando 20.000 réis.
1866, Janeiro, 15
Ofereceram-se para mordomos e administradores da Confraria de Santo António da Coutada: José Ferreira dos Santos (juiz), Fernando dos Santos Carrancho (escrivão), Manuel Nunes Feliciano (procurador) e Francisco Simões Preto (tesoureiro), todos do lugar da Coutada.
1866, Novembro, 18
Deliberou-se pagar a Joaquim da Costa Carola 10.040 réis, sendo 9.000 pelo seu vencimento de tratar do relógio durante um ano, 560 de compor os canudos de ferro e por cera no trono e 480 por tocar os sinos nas festividades do Senhor Jesus e São Sebastião. Deliberou-se pagar a D. Leocadia Leopoldina de Almeida Ferraz 3.750 réis pela lavação, engomação e reparos na roupa da igreja.