A religiosidade, o culto ao padroeiro, São Salvador, e o subsequente legado de arte sacra do concelho de Ílhavo, são a história continuada e a mais real prova da fé do povo e agregação social. A história da cidade não se escreveria, nem se conheceria, sem estes mil anos de registos documentados sobre a ação da Igreja em Ílhavo.
Igrejas
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- Capela do Espírito Santo de Vale de Ílhavo
- Capela de Santo António da Coutada
- Capela da Ermida
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- Capela da Gafanha de Aquém
- Capela da Colónia Agrícola
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terça-feira, 17 de maio de 2016
Párocos naturais de Ílhavo: Cónego José Cândido de Oliveira Vidal
O Cónego José Cândido de Oliveira Vidal nasceu em Ílhavo no lugar de Vale de Ílhavo a 11 de Março de 1829, condiscípulo do arcebispo José António Pereira Bilhano. Fez o curso teológico no seminário de Aveiro, celebrando a primeira missa em 6 de Outubro de 1851. Iniciou a sua paroquialidade na Igreja de Oliveira do Bairro em junho de 1852, voltando para Ílhavo em Junho do ano seguinte por falta de saúde. Em Junho de 1854 foi nomeado para a Escola Primária de Vale de Ílhavo, então criada de novo e em 1856 transferiu-se para a Escola de Ílhavo. Quando em 1871 D. José António Pereira Bilhano foi para Évora como arcebispo, escolheu-o para seu secretário o seu antigo discípulo e nomeou-o desembargador da relação eclesiástica. Em 1877 foi nomeado pároco da freguesia da Glória, de Aveiro, onde os seus serviços foram inexcedíveis. Em 1879 foi escolhido pelo governador do bispado de Aveiro para professor de uma das cadeiras do curso das ciências eclesiásticas que regeu até à sua extinção em 1884. Com a extinção do Bispado de Aveiro, em 1882, foi nomeado arcipreste e diretor do curso eclesiástico até 1884 por determinação do Bispo de Coimbra, que no ano seguinte, lhe concedeu as honras de cónego. Em 1885 foi nomeado diretor do Liceu Nacional de Aveiro, lugar que desempenhou até à sua morte. A terra que lhe serviu de berço, serviu-lhe também de sepultura, como desejava. Faleceu em Ílhavo, onde quis acabar os seus dias, a 22 de março de 1892