in jornal O Ilhavense de 30 de Agosto de 1931
A religiosidade, o culto ao padroeiro, São Salvador, e o subsequente legado de arte sacra do concelho de Ílhavo, são a história continuada e a mais real prova da fé do povo e agregação social. A história da cidade não se escreveria, nem se conheceria, sem estes mil anos de registos documentados sobre a ação da Igreja em Ílhavo.
Igrejas
- Página inicial
- Igreja paroquial de São Salvador
- Capela de Nossa Senhora do Pranto
- Capela do Espírito Santo de Vale de Ílhavo
- Capela de Santo António da Coutada
- Capela da Ermida
- Capela da Légua
- Capela dos Moitinhos
- Capela da Gafanha de Aquém
- Capela da Colónia Agrícola
- Paróquias da Gafanha da Nazaré, Gafanha da Encarnação, Gafanha do Carmo, da Costa Nova e da Barra
- Alminhas
sexta-feira, 24 de junho de 2022
Crónica da Ermida, 1931
quinta-feira, 23 de junho de 2022
quarta-feira, 1 de junho de 2022
Procissão dos Passos de Ílhavo 1924
1924-03-23 Procissão dos Passos - De hoje a oito dias realiza-se nesta vila de Ílhavo a tradicional procissão dos Passos cujo itinerário á saída, é o seguinte: Rua Serpa Pinto, Rua Mártires da Guerra Submarina, Rua José Estevam, Fontoura, Rua Arcebispo Bilhano até á Capela da Senhora do Pranto. No regresso descerá a procissão até á Praça da Republica, tomando depois pela Rua Camões, Rua Ferreira Gordo, Rua João de Deus e Serpa Pinto. O encontro das duas imagens dar-se há na Praça da Republica, pregando nessa ocasião o rev.º sr. padre Manuel de Campos.
Mordomos da Festa do Senhor Jesus dos Navegantes e 1923
in jornal O Ilhavense de 10 de Setembro de 1922
Preâmbulo do Museu Marítimo de Ílhavo (1922)
in jornal O Ilhavense de 1922-10-29 |
A Igreja de Ílhavo precisa de reparos
in jornal O Ilhavense de Junho de 1922
Vamos senhores, não seja só demolir, nesta malfadada terra de tanta luz e de tanta beleza! Façamos também construções novas, procuremos conservar o pouco de artístico que possuímos. A igreja matriz de Ílhavo está num um estado deplorável. Aquele templo de tantas recordações saudosas, onde fomos, batizados, onde ajoelhamos a comungar pela primeira vez, onde os entes que nos foram queridos receberam a benção, antes de baixar à sepultura, onde nos uniram os laços do matrimónio; aquela casa que é a Casa do Senhor onde vão ajoelhar as nossas mães e os nossos amigos, quando nós nos vemos abraços com as intempéries e com os desgostos da vida; a nossa igreja, que deslumbra pela sua grandeza e que merecia de nós todos um pouco de atenção, está a começar a cair.
É preciso olharmos a sério para estas, coisas. E imprescindível fixarmos a nossa atenção para o que de artístico e formoso nos resta, se ainda não temos obliterado e corrompido o sentimento e o gosto
As janelas não têm vidros. O forro das naves laterais está a cair. A cimalha das torres ameaça ruir e a vegetação ali é abundante, As paredes exteriores carecem de ser caiadas - coisa que num se lhes fez desde que existem. O altar de Santo António deve ser retirado do couce da igreja. É uma vergonha e menos veneração pelo santo taumaturgo, conservar o seu altar onde está. As alfaias do culto devem ser melhor cuidadas. O pálio rico não é estimado como merece. Os paramentos ricos precisam de muitos reparos. Etc., etc. etc.