O Padre Manuel Francisco Grilo nasceu em Ílhavo em 4 de Maio de 1888, filho de mãe padeira e de pai marítimo, embora radicado em Matosinhos desde os 24 anos de idade. Formou-se no seminário de Coimbra e possuía também os cursos de Agronomia e do Conservatório de Música do Porto. Foi ordenado em 1910, com 22 anos. Era ainda um pintor de rara beleza. Pelas suas ideias inovadoras a vários níveis, que costumava aplicar na ajuda aos mais desfavorecidos, incompatibilizou-se com as «altas esferas» civis, o que o levou a ser julgado, condenado e expulso do Distrito de Aveiro, em 1913. Foi então viver para Leça da Palmeira, em casa de família, e em 1928 fundou a Conferência de S. Vicente de Paulo, de onde brotou a Sopa dos Pobres, que chegou a alimentar e a vestir 680 pessoas da classe piscatória. Cria, entretanto, um refúgio para crianças abandonadas, as Escolas Católicas e o Secretariado do Desemprego. Mais tarde, funda a Obra Regeneradora dos Rapazes da Rua, em 1942. Faleceu na tarde do dia 1 de Novembro de 1967, festa de todos os santos, sendo sepultado num recanto da Obra Regeneradora dos Rapazes de Rua, junto à Capela na tarde do dia 2.
A religiosidade, o culto ao padroeiro, São Salvador, e o subsequente legado de arte sacra do concelho de Ílhavo, são a história continuada e a mais real prova da fé do povo e agregação social. A história da cidade não se escreveria, nem se conheceria, sem estes mil anos de registos documentados sobre a ação da Igreja em Ílhavo.
Igrejas
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- Capela do Espírito Santo de Vale de Ílhavo
- Capela de Santo António da Coutada
- Capela da Ermida
- Capela da Légua
- Capela dos Moitinhos
- Capela da Gafanha de Aquém
- Capela da Colónia Agrícola
- Paróquias da Gafanha da Nazaré, Gafanha da Encarnação, Gafanha do Carmo, da Costa Nova e da Barra
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